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2 de agosto de 2017

Propostas para a teoria de efeitos físicos: abordagens experimentais publicadas no JEE

Imagem Schlieren de uma mão mostrando variações de densidade do ar. Imagem colhida na ref. (1).
O Jornal de Estudos Espíritas (JEE, ISSN 2525-8753), editado por Alexandre F. Fonseca, acabou de publicar e disponibilizar gratuitamente (2), com autorização da LIHPE e CCDPE, dois artigos nossos que julgo interessantes para o público espírita interessado em mediunidade de efeitos físicos:
  1. Uma proposta experimental para detecção de movimentos de fluidos nas cercanias de médiuns de efeitos físicos;
  2. Desenvolvimentos na teoria de transporte e manifestações físicas.
São eles contribuições que fizemos em 2010, quando de nossa participação no 6o Encontro da LIHPE e que foram disponibilizados apenas em papel nas coletâneas resultantes daquele encontro. Passando tanto tempo, eles agora estão no formato digital e acessíveis via rede. 

Trata-se da proposta de embasamento mais teórico de se caracterizar o ambiente físico onde um médium de efeitos físicos atue. Não é desconhecido dos interessados pela fenomenologia psíquica que médiuns de efeitos físicos tem a capacidade de mover objetos ou coisas, em um fenômeno que ficou batizado mais recentemente de "psicocinése". Em que pese a existência de propostas modernas usando física quântica para explicar esses fenômenos, somos da opinião que uma análise baseada em termodinâmica e fluido dinâmica é mais apropriada. Isso porque médiuns de efeitos físicos podem ser comparados à máquinas térmicas que exercem trabalho (em um objeto, por exemplo, realizando transporte) pela transformação de sua energia interna - conseguida, por exemplo, com base em energia bioquímica - em movimento. Isso pode ser lido na referência "Desenvolvimentos na teoria de transporte e manifestações físicas", onde se compara o processo de elevação de um objeto por um médium de efeitos físico com a elevação de um êmbolo por um pistão. Ambos os processos guardam alguma semelhança porque são realizados por meio de um fluido intermediário.

Imagem retirada do artigo "Desenvolvimentos na teoria de transporte e manifestações físicas", onde se compara o processo de elevação de um objeto por um médium de efeitos físicos com a elevação de um êmbolo por um pistão. 
A partir dessa comparação, o trabalho "Uma proposta experimental para detecção de movimentos de fluidos nas cercanias de médiuns de efeitos físicos" propõe uma nova abordagem para caracterizar o ambiente onde opera um médium de efeitos físicos. Não se trata de estudar a mediunidade diretamente, mas de investigar as consequências, sobre o ar circundante, da atuação de um médium desse tipo. 

Ambas as propostas foram feitas oficialmente ao movimento espírita de certa forma por meio da LIHPE em 2010, e aguardam colaboradores para sua execução. Talvez isso não seja algo para uma única existência, mas, de qualquer forma, a propostas está lançada. 

Este blog está aberto a eventuais pessoas que tenham interesse em colaborar com ela, identificando inicialmente candidatos a médiuns de efeitos físicos que sejam aptos a participar de alguma forma.

Referências

(1) DIY Schlieren Photography: https://www.youtube.com/watch?v=QNU6VP2t_78 (acesso em agosto de 2017)

(2) Ressaltamos que os dois artigos podem ser lidos abertamente nos links:


10 de novembro de 2013

I - Sobre a faculdade de cura (mediunidade curadora)

"Médiuns curadores: os que têm o poder de curar ou de aliviar o doente, tão só pela imposição das mãos, ou pela prece." (1)
Em uma série de posts, realizaremos aqui um pequeno estudo sobre a faculdade e os fenômenos de cura. Fora do aspecto das curas obtidas pela medicina convencional, esse é, certamente, um importante fenômeno que tem sua gênese na vontade ou em certas propriedades desconhecidas que podem ser produzidas por seres humanos no sentido de prodigalizar o que, de outra forma, somente pode ser compreendido como uma coincidência (2). Há muito ainda  a ser descoberto sobre como se processa esse tipo cura, o que é suficiente para justificar a importância do estudo. Algumas questões que são de nosso interesse na série são:
  • Por que adoecemos ?
  • Como podemos entender o processo de cura?
  • O que o Espiritismo tem a dizer sobre as enfermidades?
  • Existem curas espirituais?
  • Onde estão realmente determinadas as causas últimas das enfermidades?
  • Médiuns curadores: quem são eles? 

Introdução

Para quem está doente, pouco importa a explicação  que se vincule ao fenômeno, uma vez que seu objetivo é alcançar o estado de saúde plena ou um estado considerado satisfatório. Porém, é importante o estudo das curas realizadas por meio dos Espíritos ou de outras faculdades inerentes ao ser humano, porque podem funcionar como auxílio a tratamentos já existentes, se não constituem tratamentos per se. O mecanismo pelo qual tais curas são operadas ainda está envolvido em mistério, principalmente no caso de doenças consideradas complexas. 

A medicina chamada 'convencional' dispõe de inúmeras ferramentas, técnicas e teóricas para reconstituir a um doente o seu estado de saúde. Nada há a ser contestado aqui. Porém, é amplamente reconhecido pelos médicos que o organismo dispõe de mecanismos automáticos para o restabelecimento do equilíbrio. É aceito que o tempo e processos bioquímicos ministrados durante um tratamento - que se baseiam em teorias geradas por pesquisa em ambientes controlados, sistemas simplificados (3) e estatística de grandes amostras (4) - são os mais importantes recursos usados pela medicina moderna em direção a obtenção da cura.

Mas, o organismo humano é um sistema muito complexo. Sendo formado por um número incrivelmente grande de células (5), que são as unidades da vida, é absolutamente impossível descrever o corpo e as interações que ocorrem em seu interior por meio de teorias puramente mecânicas envolvendo relações entre essas unidades. Tamanho grau de complexidade implica que são inúmeras as causas que concorrem para alterar o estado de saúde do organismo. Certamente, há doenças muito simples, onde um conjunto restrito de causas pode ser facilmente identificado, mas há casos complexos onde, certamente, inúmeras causas concorrem.

Quando essas causas são conhecidas, há chance de se obter tratamentos eficientes. Isso ocorre quando conhecemos completamente as circunstâncias físicas que geram o desequilíbrio e o próprio estado do organismo, a ponto de prever com antecedência os resultados. Mas, quando as causas são desconhecidas, as portas estão abertas para o fracasso dos tratamentos e, principalmente, para o martírio dos doentes...

O papel da natureza espiritual do ser humano na gênese das enfermidades.

Sendo o ser humano um sistema de natureza dual, formado pelos princípios material e espiritual, é obrigatório considerar o Espírito como uma das causas relacionadas à ocorrência das enfermidades. Portanto, ao não se considerar o Espírito e sua relação com a natureza material em uma contexto mais amplo na gênese das doenças, a medicina moderna está naturalmente limitada,  rejeitando muitas das curas espontâneas como meros efeitos do acaso. Quando muito, médicos frequentemente consideram o efeito da 'mente' como uma espécie de 'ressonância' ou 'feedback' interno do corpo. É importante ressaltar o caráter independente da chamada 'mente' e de como ela pode alterar o estado de saúde.
Fig. 1 Concepção materialista do corpo, onde a mente é um subproduto de arranjos internos desse corpo. As enfermidades são oriundas de influências externas e predisposições internas ao organismo (incluindo a própria mente).
Porém, isso não é tudo. Há um segundo corpo associado ao Espírito que recebe, na denominação espírita, o nome de perispírito (6). Esse segundo corpo é formado por matéria não visível (ou seja, pertence ele à natureza material), mas que interage de alguma forma com o corpo visível. E é justamente esse segundo corpo que irá representar o terceiro elemento associado a causas não conhecidas para o aparecimento de doenças ou a novos mecanismos para a cura. Tudo o que aqui descrevemos é uma consequência do conhecimento espírita e, portanto, poderá ser usado como base para o estabelecimento de novos tipos de tratamento no futuro, ao mesmo tempo que permite compreender fenômenos de curas inexplicáveis para o conhecimento presente.

Nossa discussão está representada de forma esquemática pelas Fig. 1 e 2. Na Fig. 1, a visão presente do conhecimento não espírita está representada, onde é possível identificar diversas causas externas e internas ao corpo como causando o desequilíbrio da saúde. Dentro de uma concepção que não admita a existência de nada além do corpo, doenças são desequilíbrios no estado de saúde gerados por influências externas ao organismo e predisposições internas (ou interação entre esses dois fatores), incluindo a própria mente que é, em última instância, uma função ou subproduto do organismo. Na visão materialista, a consciência seria uma função do cérebro, da mesma forma que a digestão é função do aparelho digestivo. Com base nessa limitação de objetos, os precedimentos médicos procuram desenvolver tratamentos que corrijam as supostas causas associadas aos sintomas.

Na Fig. 2 adicionamos os outros elementos que também concorrem para esse desequilíbrio segundo a visão espírita, ressaltando que ele permite expandir nossa compreensão sobre a origem, gênese e desenvolvimento das doenças. Nessa nova visão, não existem apenas influências que atuam sobre o corpo ou predisposições internas do corpo que potencializam enfermidades.

Fig. 2 Concepção espírita do ser humano.  Influências externas atingem todo os diferentes elementos que constituem o ser e se propagam nele, atingindo o corpo onde tornam-se manifestas publicamente.


Existem igualmente influências externas que atuam sobre o perispírito, assim como predisposições internas do perispírito que engendram potenciais doenças. Da mesma forma, influências externas atuam sobre o espírito que, além disso, possui predisposições internas que podem resultar em doenças. Destacamos:
Como há uma comunicação entre os três elementos, o corpo físico, sendo a parte 'visível', acaba sendo também o repositório onde enfermidades serão observadas "publicamente". 
Assim, por exemplo, o comportamento do doente revelará o estado de seu espírito e poderá influenciar a doença. Seu comportamento se manifesta pela maneira como ele se comporta, como se expressa, pelo que diz etc.

Mas, quando se fala em 'influências externas', no caso do perispírito e espírito, quais são elas? Isso é o que iremos discutir futuramente, porque, da mesma forma que a medicina precisa de conhecimentos e ciências auxiliares para conhecer os mecanismos pelos quais operam as influências externas sobre o corpo (7), com o objetivo de isolar tais causas materiais, uma nova ciência terá que ser criada para descrever e explicar como outros tipos de influência externa podem se impor sobre a parte não visível do ser humano.

De nosso raciocínio acima, também podemos prever que, pela atuação correta em cada um dos três elementos (via elementos curadores), corpo, perispírito e espírito, será possível eliminar as causas e, portanto, conseguir a cura para variedades de doenças que escapam a tratamentos exclusivamente "físicos".  Portanto, ao longo de uma série de posts, detalharemos a relação simbiótica que existem entre os três elementos, indicando na literatura espírita onde essa nova visão do ser humano está erigida.

Continua no próximo post.

Notas e referências

(1) A. Kardec. O Livro dos Médiuns, Segunda parte: "Das manifestações espíritas", "Capítulo XVI - Dos médiuns especiais",  "Quadro sinóptico das diferentes espécies de médiuns", 189 (www.ipeak.com.br).

(2) Ou, melhor uma 'cura espontânea', isto é, a maior parte dos céticos respondem com esse tipo de explicação para os casos registrados na literatura;

(3) Que envolve, por exemplo, testes em animais.

(4) O fato de ser uma estatística, implica que não se pode ter certeza absoluta de que se irá atingir a cura para uma determinada doença. Uma enfermidade é vista amplamente como um fenômeno de natureza estatística e há muito o que se falar sobre isso.

(5) Esse número está avaliado em 3.72 × 10^13. Ver Bianconi et al (2013). An estimation of the number of cells in the human body. Ann. Hum Biol. (Acesso em Novembro de 2013)

(6) Ver "O Livro dos Espíritos", questão #93.

(7) Inúmeras 'ciências auxiliares' foram criadas ou aproveitadas no desenvolvimento de tratamentos médicos. A genética, a bioquímica, a farmacologia etc.

23 de setembro de 2012

Algumas considerações sobre o passe.


O passe é prática muito popular na maioria das casas e centros espíritas. Práticas semelhantes ao do passe também são ou foram comuns em outras religiões e filosofias espiritualistas (1).  São abundantes também descrições encontradas nos evangelhos de que essa prática também era comum no cristianismo primitivo (1). Tanto que esse costume evangélico cristalizou-se na forma de rituais de proferimento de 'bênçãos' e 'imposição de mãos' que se tornaram comuns entre diversas igrejas no movimento cristão posterior. 

À medida que o conhecimento da Humanidade se esclarece, porém, ocorre um processo de liberação de antigos hábitos e rituais. Antigamente a prática médica era indistinguível da magia e do preparo de poções. Da mesma forma, o passe não deve ser visto como um ritual em si, mas como um recurso terapêutico sobre o qual ainda muito é necessário pesquisar. Essa pesquisa se faz necessária tanto para dizer a extensão da atuação da prática como também o que ela não é capaz de fazer.

A mim parece que não se pode considerar como objetivo do passe, por exemplo, obter cura de doenças.  Entretanto, como o ser humano é um sistema muito complexo, é possível que determinadas patologias possam encontrar no passe um valioso recurso adicional para se obter a cura. Isso é diferente de se dizer que o passe cura. Do mesmo modo, com muitas doenças - principalmente aquelas que têm mecanismo bioquímico bem conhecido - há procedimentos e explicações médicas que, não obstante reconhecidas como suficientes para a compreensão e o tratamento, não deixam de sofrer a influência de outros fatores.   

De qualquer forma, o passe espírita é uma prática que deve ser estudada dentro da ciência espírita de forma geral, a fim de que os mecanismos operacionais sejam mais bem compreendidos. Quanto mais isso ocorrer, tanto menor será a 'carga ritualística' sobre essa prática, já que a maioria das pessoas, por falta de esclarecimento ou tendências atávicas (2), se acostuma a considerar o passe dessa forma.

Minha experiência pessoal

Ainda é difícil delimitar e especificar todos os fatores que interferem na eficácia da prática do passe. Por exemplo, é reconhecido em geral que qualquer pessoa em estado de equilíbrio emocional e físico pode aplicar o passe. Por outro lado, também existem 'médiuns curadores' (3), cuja força ou eficiência de atuação através do passe é muito maior do que de uma pessoa comum e bem intencionada. Ora, entre um extremo (4) e outro se pode assumir que há uma gradação enorme de indivíduos com variadas capacidades de atuação, a respeito das quais não se tem nenhuma indicação ou evidência direta.

O efeito do passe parece estar intrinsecamente ligado ao estado psicológico de quem o recebe. Assim, para promover um estudo sistemático, é preciso isolar fatores diversos que interferem no processo (algo que é parecido a se estabelecer 'controle' sobre um experimento (5)). De início já confirmamos que a interação entre os vários elementos que compõem a prática do passe constitui um sistema muito complexo, sujeito a uma ampla gama de fatores intrínsecos e extrínsecos. Ou seja, o estudo do passe é um tema difícil.

Passo a narrar minha experiência pessoal com o assunto. Era bastante comum que experimentássemos, na troça de estações dentro de um ano, uma sequência de resfriados ou gripes que podiam apresentar sintomas mais sérios (como febre, indisposição etc). Esse estado é particularmente comum e, por muitos anos, notamos que ele se apresentava de forma regular (com uma ou duas ocorrências anuais mais 'sérias'). 

Entretanto, essa sequência parece ter sido interrompida depois que passamos a frequentar regularmente aplicações de passe. Entendemos que, se estamos com um resfriado ou gripe mais forte, não se observa 'cura' ou, ao menos, redução do tempo normal de recrudescimento do estado febril ou da gripe. Ao contrário, após uma sucessiva sequência de aplicações, notamos que, depois de certo tempo, as chances de se 'pegar uma gripe' reduziram drasticamente.

Como podemos explicar esse fenômeno? É possível que outras pessoas tenham experimentado a mesma situação, mas não descrevam resultados semelhantes (de fato, fenômeno não ocorreu apenas comigo, mas também com outros parentes). Talvez seja possível se acumular evidências fortes com  relação à ocorrências do mesmo tipo. É provável que o passe, atuando por mecanismos ainda inexplicados sobre o corpo espiritual, equilibre o estado emocional de forma que o sistema imunológico se fortalece. É bem conhecido que estados 'psicológicos' tem influência direta sobre o sistema imunológico (6). Como e por quanto tempo é possível atuar sobre esse estado interno do ser humano é algo ainda desconhecido. De qualquer forma, parecem ser inegáveis os benefícios da aplicação do passe (pelo menos no nível da experiência pessoal). Essa é também a razão porque ele seja tão popular.

Ainda há muito a ser pesquisado

É preciso levantar os fatores externos que afetam diretamente seu mecanismo de sua atuação, as condições necessárias para 'amplificar' seus efeitos, bem como suas limitações. É preciso separar causas e efeitos em um contexto em que existem uma multiplicidade de causas atuantes. Dessa forma, algumas questões para respostas empíricas são:
  1. Qual seria o meio mais eficiente de se acessar os benefícios do passe (definição de um indicador de eficiência)?
  2. Onde se observam o maior impacto (animo do indivíduo, facilidade de recuperação de uma doença, resiliência etc)?
  3. Mantido todos os outros fatores invariantes, há dependência dos efeitos com o tempo de aplicação? (durante qual etapa do processo de aplicação ocorrem os maiores benefícios?)
  4. Qual a dependência dos efeitos com a experiência acumulada do passista ? (há dependência com o tempo em que o aplicador se dedicou à atividade do passe)?
  5. Como se comporta o indicador de eficiência como função da idade do indivíduo que recebe o passe?
  6. Qual a dependência dos efeitos com a distância do aplicador?
  7. Qual a dependência com o modo de aplicação?
É possível que, no futuro, o passe se insira como recurso de profilaxia de larga escala, mas antes que isso venha acontecer é preciso conhecer seus mecanismos e, principalmente, dissociá-lo de qualquer ritualística. Relatos que temos de experimentos feitos fora do Brasil informam que o passe pode não estar tão ligado à operação da vontade de quem o aplica e que não está sujeito à limitações de distância (7). Mas, talvez, essa 'independência da vontade' esteja ligado a que o aplica e não possa ser generalizada. Tais aspectos exigem uma abordagem totalmente diferente na explicação e operação do passe, uma abordagem que dificilmente métodos puramente materialistas terão qualquer sucesso.

Referências e notas

(1)  Um exemplo é o do Reiki e o Jorei em tradições espiritualistas japonesas (ver Igreja Messiânica). No cristianismo primitivo, temos como exemplo o Evangelho de Marcos, Cap. 3 e versículo 23: "E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare e viva".

(2) 'Atavismo' é um termo usado em ciências sociais para designar práticas (cultos, ritos etc) que relembram ou invocam costumes e práticas anteriores (de 'atavus' ou ancestral). Assim, na casa espírita, o passe pode ser visto como uma substituição de ritos de outras denominações religiosas por conta da influência de pessoas convertidas que trazem inconscientemente a necessidade das práticas anteriores;

(3) Para saber mais, considere Kardec:
  • 'O livro dos Médiuns', 2a Parte, Das manifestações espíritas, Cap. XIV, Dos médiuns, Médiuns Curadores (via www.ipeak.com.br);
  •  Revista Espírita de março de 1868 (Ensaio teórico das curas instantâneas). 
Um excelente texto sobre o assunto é "Um Estudo sobre o Passe', de Clarice Chibeni".

(4) Na Revista Espírita de 1865, Edição de Setembro, encontramos no item 7 de uma resposta de A. Kardec a uma carta sobre a questão da mediunidade curadora.

(5) Não somos adeptos, no estudo de fenômenos psíquicos do uso da palavra 'controle'. Certamente, a crítica cética e materialista de que é necessário estabelecer critérios rigorosos sobre fenômenos psíquicos (ou psicológicos) não procede pois, ao se fazer isso, é possível que estejamos 'anulando' as causas. Portanto, preferimos sugerir que se isolem ao máximo fatores adversos e se dê livre curso à ocorrência dos fenômenos.

This article reviews evidence for the hypothesis that psychological interventions can modulate the inumme response in humans and presents a series of models depicting the psychobiological pathways through which this might occur. Although more than 85 trials have been conducted, meta-analyses reveal only in modest evidence that interventions can reliably alter immune parameters. The most consistent evidence emerges from hypnosis and conditioning trials. Disclosure and stress management show scattered evidence of success. Relaxation demonstrates little capacity to elicit immune change. Although these data provide only modest evidence of successful immune modulation, it would be premature to conclude that the immune system is unresponsive to psychological interventions. This literature has important conceptual and methodological issues that need to be resolved before any definitive conclusions can be reached.

(7) Efeitos de passe a distância são narrados também pelo Dr. Bengston. Ver: William Bengston e a pesquisa de curas por imposição das mãos (passes de cura).